quarta-feira, 6 de maio de 2009

Viver o agora


Mulher fonte peregrina,
Caminha na espera de respostas
Nas ondas do mar, libera teu despero
Grita aos ventos, será que sou culpada...
E na tua história talvez não seja
Assim como ontem sentimos os grãos de areia em nossos pés.
Já se perguntou porque veio aqui?
Talvez a procura de uma resposta que já exista dentro de você
Desejando nascer, pronta para viver
E você de alguma forma tenta aborta
Sua força inesgotável de amar perdidamente
Aborta o teu amor próprio
Quando caminhamos por entre mesas e ao som suave
Olhando para um ponto morto, e tentando resgatar memórias perdidas
Sentamos calada com um rosto cansado e mágoado
E nem ao certo sabemos o motivo,
Muitas das vezes isso é culpa nossa deixamos demais,
Nos entregamos sem noção do amanhã
E talvez esse amanhã é que quebrará nossas pernas.
Passei dias em prantos, e nem ao certo sabia o que aquilo significava
Perda?!? Pode ser, mais de quê?
Algo que poderia ser ou não ser.
Porque não fazemos assim, vivemos somente o agora
E o amanhã tratará de ser melhor amanhã
Nos preocupamos tanto com este amanhã que esquecemos de viver o agora
Então vamos viver o agora...

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Escreve-me! Ainda que seja só
Uma palavra, uma palavra apenas,
Suave como o teu nome e casta
Como um perfume casto d’açucenas!

Florbela Espanca